No mês de maio, o Conselho Estadual de Educação do Maranhão (CEE/MA) aprovou o Parecer nº 141/2023-CEE/MA e a Resolução nº 125/2023-CEE/MA, que discutem a implementação de medidas preventivas e protetivas para o enfrentamento da violência escolar na Rede Estadual de Ensino.
A prevenção e o combate à violência escolar no estado do Maranhão continuam sendo prioridade do Governo do Estado. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com diversos órgãos públicos, vem realizando ações para garantir um ambiente escolar mais seguro para todos.
Segundos dados de pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no Brasil, entre 2012 e 2022, foram 34 ataques em escolas, sendo que 22 ocorreram apenas no ano passado.
Dentre os vários fatores apontados para o aumento excessivo da violência estão: o recente isolamento social a que todos os brasileiros foram submetidos; a exposição e disseminação de conteúdos violentos no submundo da internet (deep web), além da polarização política e social que tomou conta do país, revelando ideias e atitudes extremistas por parte de alguns.
“Após muita dedicação e estudos, o CEE entregou para a sociedade maranhense um Parecer e uma Resolução como resposta para o que vinha acontecendo nas comunidades escolares nos últimos meses. Não podemos aceitar que nossas crianças e jovens sejam ameaçados no ambiente escolar. Escola é lugar de aprendizagem, de troca, de amor. É necessário criarmos e mantermos uma educação de paz nas escolas”, ressaltou a presidente do CEE-MA, Soraia Raquel.
Entre as medidas preventivas estão a prática de incentivar o respeito à diversidade étnico-racial, cultural, religiosa e de gênero; prestar apoio psicológico para profissionais da educação e aos alunos; intensificar o combate ao bullying e ciberbullying, desenvolvendo programas de conscientização e formação de pais e responsáveis, para que possam identificar sinais desse tipo de violência.
“Aproximar as famílias das escolas e manter um diálogo franco e aberto entre professores, gestores, alunos e responsáveis vai ajudar a minimizar situações de conflito, antes que cheguem ao extremo. O vandalismo, o consumo e tráfico de drogas, a prática de bullying e atos de intolerância também precisam ser amplamente discutidos na comunidade escolar, para que assim, possam ser combatidos e extintos”, destaca o vice-governador e secretário de educação, Felipe Camarão.